Blog Informativo e de Divulgação da APLENA

Blog Informativo e de Divulgação de Ações e Eventos da

APLENA - Associação dos Profissionais Liberais de Engenharia, Arquitetura, Agrimensura e Agronomia da Prefeitura de Belo Horizonte

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Telefones: (31) 3227 6707 e (31)9194 5839

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Resultado Eleições APLENA Biênio 2.011-2.013

Como divulgado anteriormente, ontem, dia 28 de junho, foram realizadas as eleições da APLENA e por meio desta mensagem, divulgamos a todos os resultados:

Como temos 258 associados, precisávamos de um quórum de 130 associados votantes (129+1). Ao final tivemos 135.

Gostaríamos de agradecer a presença de todos e de cada um. Em qualquer que seja a entidade, obter um quórum desses é uma conquista. Isso só demonstra que todos estão imbuídos do espírito de fortalecimento e de valorização de sua própria classe e que estamos em um estágio bastante adulto no que se refere a organização.

Com isso a votação pode ser considerada válida e legítima.

Dos 135 votos, foram apurados 3 votos em branco, 17 votos contra e 115 votos a favor. Mais uma vez, devemos reforçar o caráter de importância que nosso associado  dá ao exercício do voto. O voto contra demonstra um posicionamento, mas, antes de tudo, demonstra que o associado sabe da sua responsabilidade.
Não votar pode ser um esquecimento ou uma falta de interesse com o que se passa. Especialmente em tempos difíceis como esses.

Votar contra é valorizar o voto e expressar uma opinião. É, mais uma vez, sinal de maturidade.

Assim, foi eleita a chapa “Momento Atual”, composta por:
Presidente: Júlio De Marco
Vice-Presidente: Júnia Márcia Bueno Neves
Secretário: Guilherme Junqueira de Campos
Primeira Tesoureira: Lucy Conceição Caldeira Ferraz
Segundo Tesoureiro: Wilson Álvaro da Silva Júnior

No que se refere ao Conselho Diretor, obedecendo ao princípio de candidatos que receberam maior número de votos foram eleitos: Flávia Mourão Parreira do Amaral, Humberto Guimarães Bernardes, Olga Eduarda Ferreira e Marieta Cardoso Maciel.

No que se refere ao Conselho Fiscal, obedecendo ao princípio de candidatos que receberam maior número de votos: Anna Maria Louzada Drummond Nogueira, Edson Fonseca Júnior e Simão Pedro dos Santos Nogueira.

Nessa eleição, não houve perdedores. Entendemos que o que se busca sempre é reforçar a representatividade da classe. Assim, nos congraçamos com todos os que foram eleitos, não eleitos, demais associados e os representantes que a partir de julho deixam de estar presentes nos quadros de nossos conselhos, que tiveram grande importância para que chegássemos a esse momento. A questão é apenas de formalização de uma chapa.

O que importa é fazer parte e contribuir.

Mais uma vez isso foi demonstrado.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Palestra sobre a Paisagem Sul-metropolitana - dia 12 de julho

LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL PELA PBH


Data : 01 de julho de 2011  
Local: Espaço Multiuso da PBH – Rua Goiás, nº 54, Centro
Horário: 08:30- 12:00
Café de Boas Vindas - 08:30 - 09:00
Palestra Magna de Abertura - Mudanças Climáticas  (palestrante convidado) - 09:00 - 09:20

1º Painel - Lançamento do Programa de Certificação em Sustentabilidade Ambiental da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte   -  09:20 - 10:00
Prefeito de Belo Horizonte - Márcio Lacerda

Governador do Estado de Minas Gerais – Antônio Augusto Anastasia Junho

Presidente do Comitê Executivo do Núcleo das Copas – Tiago Nascimento de Lacerda

Secretário da SECOPA – Sérgio  Barroso

Comitê Organizador Local – Fábio Starling
Secretário Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Adriano Magalhães
Secretário Municipal de Meio Ambiente e Coordenador do Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência – NívioTadeu Lasmar Pereira

2º Painel –  Oportunidades de Desenvolvimento Econômico e  Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014

·        Aspectos da Sustentabilidade da Copa de 2014 em Belo Horizonte

Tiago Nascimento de Lacerda / Presidente do Comitê Executivo do Núcleo das Copas  - 10:00 – 10:10


  • Alinhamento de Ações de Sustentabilidade Ambiental às Diretrizes da FIFA para a Copa do Mundo de 2014  -  10:10  -  10:20
Cláudio Langone / Coordenador da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade Ambiental da Copa do Mundo FIFA de 2014

  • Linhas de Crédito para o Financiamento da Implantação de Tecnologias Ambientalmente Sustentáveis  10:20  -  10:40
Representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social/BNDES

  • Expectativas pelos Resultados do Programa de Certificação de Sustentabilidade Ambiental da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - 10:40  - 11:10
Setor da Indústria da Construção Civil
Teodomiro Diniz Camargos/ Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG – 10:40 -10:50
Setor da Construção Civil
Eduardo Henrique Moreira – Diretor da Área de Meio Ambiente do  Sinduscom – 10:50 – 11:00
Setor Hoteleiro
Rafaela Fagundes Vale – Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis/ABIH – 11:00 – 11:10
Setor de Bares e Restaurantes
Paulo Nonaka - Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes/ABRASEL- MG – 11:10 – 11:20

  • Programa de Certificação de Sustentabilidade Ambiental –  11:20  -  12:00

Weber Coutinho

Coordenador Adjunto do Comitê Municipal de Mudanças Climáticas e Ecoeficiência/CMMCE
Membro da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa do Mundo FIFA 2014


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Informes sobre negociação de reajuste de vencimentos e outras reivindicações da APLENA -

Os representantes da APLENA, Júlio De Marco e Júnia Márcia Bueno Neves, estiveram hoje, dia 20 de junho de 2.011, na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Informação para dar continuidade ao processo de negociação de vencimentos para o exercício de 2.011, como anunciado anteriormente. O vice-presidente, Ayrton Hugo de Andrade e Santos não pode estar presente devido a compromissos profissionais assumidos anteriormente, tendo justificado a sua ausência.
Da parte do Executivo, além do Secretário Paulo Bretas, estiveram presentes Maria José Ferreira de Araújo, que se encontra substituindo o Secretário de Recursos Humanos, Márcio Serrano, a Gerente Adriana e o advogado Flávio.
Alguns avanços já foram conseguidos em função do trabalho que vimos fazendo:

Licença Maternidade – foi reconhecido que a engenheira ou arquiteta tem direito a receber o valor das gratificações pelo período de 6 meses conforme a extensão que se fez à licença por lei municipal ao período anterior de 4 meses.
Doravante, as associadas que vierem a pedir a licença e o direito de receber as gratificações deverão fazer ficar claro o período de 6 meses, tendo sido garantido o direito a esse período.
Quem estiver atualmente em gozo, ainda no prazo dos 6 meses desde o início deste gozo, deve refazer o pedido na SMARH solicitando a extensão dos 4 para os 6 meses agora considerados. A extensão para quem está nessa situação não é automática.
O direito a quem já tiver gozado a licença nos 6 meses completos e recebeu apenas 4 meses não foi reconhecido, assim, resta-nos a saída judicial. Quem estiver nessa situação e ainda não entrou com alguma ação deve procurar-nos para o encaminhamento à Assessoria Jurídica;

Extensão da GIAMEA e da GISMEA a todos os engenheiros e arquitetos da administração direta – embora ainda não tenha sido dada a última palavra acerca dessa questão, ela se encontra bem encaminhada, havendo grande possibilidade de se fazer uma republicação do decreto de regulamentação das gratificações. O Secretário Bretas anunciou que já está agendada uma reunião com a Secretaria de Governo para o tratamento do assunto e um retorno ficou de ser dado em torno de 10 dias. Informa-se que o tratamento dessa questão não se dará juntamente com a publicação da lei de reajuste de vencimentos uma vez que a Lei que as instituiu não precisa ser alterada, cabendo apenas a alteração do decreto;

Extensão da Gratificação aos engenheiros e arquitetos das Fundações – A não existência de um Plano de Carreira específico nas Fundações é o maior empecilho a equiparação desses profissionais ao nosso quadro, mas está sendo cogitada a criação de gratificação para os técnicos de nível superior que os atingirá. Há a necessidade de se discutir a questão de se criar quadro específico das áreas de atividades de engenharia e arquitetura nas Fundações sendo o maior obstáculo a isso o reduzido contingente de profissionais que as integram; 

Assuntos relacionados a aposentadoria – Embora as questões sobre aposentadoria não tenham sido contempladas, indicou-se o início de discussões com um grupo a ser constituído com os  Secretários SMPL, SMARH e SMAGP para equacionar as questões relacionadas a reajuste da complementação proporcional de aposentadoria e de extensão de jornada, a consideração de décimos da jornada de 8h no período anterior a 2.000 ( e não à razão de 30 e 35 avos como se está fazendo), a criação de um Plano de Incentivo à Aposentadoria – PIA, e as questões referentes a aposentadoria na jornada de 8 horas. Para tanto, faremos estudos com a comprovação das perdas que se têm ao se pedir a aposentadoria;

Abertura De opção ao Plano de Carreira – permanece a intenção de não se fazê-lo neste momento, tendo sido argumentado, inclusive que embora tenhamos sempre lutado pela manutenção da opção, pífio tem sido o resultado da adoção do procedimento, o que, entendemos, advenha exatamente do não equacionamento das questões relacionadas a aposentadoria. Assim sendo, essa é outra questão que tem a discussão postergada em função do item acima descrito;

Revisão no sistema de Progressão na Carreira – chamamos a atenção que a progressão deveria considerar outros aspectos e parâmetros que já estão inclusive descritos nos instrumentos normativos, mas que não são pontuados, como a produção de publicações. Essa discussão também está sendo levantada pelo CONAP e espera-se que a mesma tenha continuidade junto a esse Conselho;

Realização de Concurso Público – Além das diversas solicitações que já apresentamos em várias instâncias para a realização de concurso, para a satisfação da real demanda e não simplesmente preenchimento de vagas criadas com a aposentadoria ou óbito de servidores, o Secretário colocou que é a grande a pressão que o Ministério Público está fazendo no Executivo, através da aplicação de Termos de Ajustes de Conduta – TAC- e que, por isso, está sendo criada um Comitê para levantamento das necessidades de preenchimento de vagas em todas as categorias funcionais, o que não é tarefa que se espere estar concluída no curto prazo, mas essa é uma questão que o Executivo espera poder tratar no devido tempo.

Reajuste - O que se prevê para a categoria, até o momento,  é em 2.011, um reajuste de 6,47%,  a ser pago em duas vezes em junho e novembro e, em 2.012, um reajuste de 7%, a ser pago em duas vezes em junho e novembro. Os valores de vale refeição seriam reajustados para R$ 12,50 em junho e para R$ 15,00 em novembro.

Eleiços APLENA - Locais de votação - Centro e Mangabeiras


Prezado Colega e Associado da APLENA,

Mais uma vez chega o momento de reforçar a nossa categoria junto ao Executivo com a eleição dos Conselhos Diretor e Fiscal da APLENA para o período de 2.011 a 2.013. Estamos enfrentando muitas dificuldades no tratamento de nossas questões junto à Prefeitura e, por isso mesmo, temos de demonstrar que estamos unidos em torno dos mesmos ideais que permanecem e serão levados à frente até que possamos ter a valorização de nossa categoria enquanto categoria que faz parte e sustenta a administração municipal.

Vale a pena lembrar que e existência de uma chapa única não garante a eleição da mesma. O nosso Estatuto prevê que é necessária a presença da maioria de nossos associados às eleições.

No sentido de facilitar a realização da coleta de votos, teremos duas urnas em locais e horários diferentes:

URNA 1
Horário: de 8 às 17h
No Recanto do Servidor da SMARU, à Avenida Afonso Pena , 400º, subsolo, bairro Mangabeiras

URNA 2
Horário: 9 às 15h
Na Sede da APLENA, à Rua dos Tupis, 185, sala 1203, Centro

Publicações no DOM sobre Estabilidade e Progressão na Carreira

Estabilidade e Progressão na Carreira
Publicado no Dom de 18 de junho os seguintes atos da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos humanos, referente às áreas de atividades de Engenharia e Arquitetura:

CARREIRA DA ENGENHARIA E ARQUITETURA

A Secretária Municipal Adjunta de Recursos Humanos, em substituição, cumprindo as atribuições estabelecidas pelo Decreto N. º 11.555, de 28 de novembro de 2003, declara estáveis, os servidores integrantes do Plano de Carreira da Área de Atividades da Engenharia e Arquitetura abaixo relacionados:
SMMA
84377X a partir de 08/03/2011

SMARU
844865 a partir de 11/03/2011
845543 a partir de 19/03/2011

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO POR MÉRITO
CARREIRA DA ENGENHARIA E ARQUITETURA

Conforme Decreto 12.475, de 15 de setembro de 2006, servidores que farão jus à progressão profissional:
SMMA
84377X a partir de 08/03/2011

SMARU
844865 a partir de 11/03/2011
845543 a partir de 19/03/2011

PROGRESSÃO POR ESCOLARIDADE
CARREIRA DA ENGENHARIA E ARQUITETURA

Servidores que progredirão 02 (dois) níveis pela conclusão de Mestrado, conforme critérios definidos pelo CONAP - Conselho de Administração de Pessoal:
SMMA
844547

Servidores que progredirão 02 (dois) níveis pela conclusão de Doutorado, conforme critérios definidos pelo CONAP - Conselho de Administração de Pessoal:
SMMA
844547
Maria José Ferreira Araujo
Secretária Municipal Adjunta de Recursos Humanos, em substituição

II Curso de Avaliação de Ávores Urbanas em Blumenau, SC.

II Curso de Avaliação de Árvores Urbanas: Condição, Manejo, Estabilidade e Riscos

Data: 15 e 16 Julho de 2011
Local: Universidade Regional de Blumenau - Anfiteatro do Campus II - Complexo Tecnológico
Rua São Paulo, 3250 - Bairro Itoupava Seca
Blumenau – SC


Objetivos
Propiciar a atualização e inserção de novos conhecimentos sobre a avaliação da condição estrutural e fitossanitária das árvores, bem como das possíveis situações de risco, tanto no ambiente urbano quanto rural, focando a diminuição da subjetividade desta prática através do reconhecimento de padrões de defeitos, problemas, situações de maior risco e das opções de ação mais adequadas e relevantes.
Possibilitar, através disso, o melhor manejo, a melhor estratégia de ação e a diminuição de conflitos com a integridade física de pessoas e estruturas diversas e os problemas derivados das práticas de manejo inadequadas.

Público Alvo
Profissionais de organizações públicas e privadas com atuação direta ou indireta na gestão e manejo de árvores urbanas.
Estudantes de graduação e pós-graduação.
Demais interessados.

Palestrante


ROGÉRIO BOBROWSKI
Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) em dezembro de 2002. Mestre em Ciências Florestais -Conservação da Natureza – Arborização Urbana. Atua como Engenheiro Florestal do corpo técnico do Departamento de Pesquisa e Monitoramento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba desde 2003. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Ciências da Paisagem (UFPR/CNPq). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com atuação na área de Arborização Urbana, Florestas Urbanas, Silvicultur a Urbana, Ecologia e Estudo da Paisagem, Parques e Praças e Licenciamento Ambiental de Áreas Verdes.
Outras Informações:
FUPEF DO PARANÁ (Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná)
Campus III da Universidade Federal do Paraná
Av. Pref. Lothário Meissner, 900 – Jardim Botânico
Curitiba – PR – CEP 80.210-170
Tel – 41 3360-4222; FAX – 41 3360-4221
www.fupef.ufpr.br fupef@ufpr.br
fupef-eventos@ufpr.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

Aproveite as vantagens de ser conveniado

Cargo Comissionado X Cargo efetivo - A questão sobre jornada diária de trabalho

Queríamos chamar a atenção de todos a uma questão relacionada a um Engenheiro ou Arquiteto assumir um Cargo Comissionado. Até agora, no momento em que esse servidor assumia o cargo, ele poderia optar pela jornada de 6h e receber os complementos dos vencimentos do cargo Comissionado. Uma situação atual veio a demonstrar que a Administração Pública Municipal não mais entende desse modo. Tanto há um ritual a ser seguido para se alterar a jornada de trabalho, o que tem de se dar previamente, quanto há questões relacionadas ao exercício do cargo comissionado que impedem que se faça a alteração nesse momento.

A jornada de um cargo público, a princípio, é aquela estabelecida no edital do concurso de admissão pelo qual o servidor teve acesso ao quadro permanente da Prefeitura, que equivale ao "contrato de trabalho" entre o servidor e o ente público, sendo que para as Classes de Atividades de Engenharia e Arquitetura restou estabelecida uma jornada diária de 6 horas pela Lei n° 7.971, de 31 de março de 2.000, o Plano de Carreira dessas classes e os concursos realizados a partir de então.

Ocorre que essa Lei n.º  7.971/00, regulamentada pelo Decreto n.º 10.420, de 15 de dezembro de 2.000, previu a possibilidade do servidor realizar uma jornada complementar, passando a uma jornada diária de 8 horas. Essa jornada e 8 horas não é obrigatória, ou seja, não pode ser imposta nem pelo servidor nem pela Administração Pública Municipal, haja vista não ter sido prevista no edital do concurso de ingresso desses servidores. Estabelece o Decreto, ainda, que sempre deverá ser observado o interesse público e a necessidade da prestação do serviço, sendo que há todo um processo descrito nesse Decreto que será obrigatoriamente cumprido em qualquer circunstância que se solicite a alteração da jornada, por qualquer razão.

Com isso, o servidor que se encontra realizando jornada complementar pode renunciá-la a qualquer momento e a Administração Pública não pode obrigá-lo a continuar trabalhando em “sobrejornada”.

O servidor ao ser nomeado para o exercício de um cargo em comissão irá receber, como regra geral, a remuneração do cargo em comissão, que constitui o vencimento do cargo em comissão acrescido da Gratificação de Dedicação Exclusiva - GDE. No entanto, a esse servidor permite-se optar pelo recebimento da remuneração do seu cargo efetivo acrescido da GDE.

Nessa última condição, o servidor receberá a gratificação equivalente a de 80% do vencimento da jornada de 6h diárias. Tal gratificação é devida pela diferença de jornada entre o cargo em comissão (que necessariamente corresponde a 8h diárias) e o cargo efetivo do servidor (6h diárias). Essa possibilidade se encontra prevista no art. 122 da Lei n.º 8.146, de 29 de dezembro de 2.000, com redação dada pela Lei n.º 8.288, de 28 de dezembro de 2.001.

Sendo assim, entende-se que o servidor que optou por realizar jornada complementar, enquanto no exercício do cargo efetivo, pode renunciar a tal prestação a qualquer momento cumprida as exigências regulamentares, volta-se a reiterar. E se tal servidor tiver sido nomeado para o exercício de cargo comissionado, poderá, assim, optar pelos vencimentos do seu cargo efetivo, acrescido da GDE e da Gratificação da Lei n.º 8.288/01.

Isso é o que vinha sendo considerado pela Administração Pública Municipal, e que, entende-se seja o que estabelece a legislação.

No entanto, a partir de maio de 2.011, um outro entendimento foi dado pela Administração a essa questão. Doravante, considera-se que:
- nos termos do parágrafo 2° do art. 69 do Estatuto do Servidor Público Municipal, é vedado o exercício simultâneo de cargo comissionado e cargo efetivo;
- segundo o art. 190, é proibida a acumulação remunerada de cargos públicos;
- conforme o art. 192, quando o servidor detentor de dois cargos efetivos é nomeado para um cargo comissionado, ele é afastado dos dois.

Continuando nessa linha de raciocínio, ao ocupar um cargo comissionado que é de 40h semanais (ou 8h diárias), o servidor está trabalhando 8h diárias em decorrência do exercício do cargo comissionado e não por ter feito uma opção no cargo efetivo. Se o servidor, enquanto exerce o cargo comissionado, não está exercendo a jornada de 8h de seu cargo efetivo, não há como cancelá-la durante esse período.

Ainda nessa linha, o servidor pode optar por receber a remuneração de seu cargo efetivo, enquanto exercer o cargo comissionado, na forma do art. 122 da Lei n° 8.146/00 com redação dada pela Lei n° 8.288/011, não podendo, no entanto fazer jus ao acréscimo previsto no art. 122A por não ser a extensão de jornada compatível com a jornada diária de 8h de seu cargo efetivo.

Ressaltamos que esse entendimento, para nós, pode ser questionado. No entanto, é importante que todos saibam o que vem sendo considerado no momento em que pretenderem assumir um cargo comissionado para que, se for de interesse, seja observado o disposto no Decreto 10.420/00 antes de se assumir esse cargo e não no momento de assumí-lo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Auditoria Cidadã da Dívida

Curso sobre Receptores Geodésicos e Portáteis de Navegação

CURSO TEÓRICO E PRÁTICO
DE RECEPTORES GEODÉSICOS E PORTÁTEIS DE NAVEGAÇÃO
DIAS – 20 e 21 de junho de 2011
LOCAL Nova Central Sindical de Trabalhadores Minas Gerais - NCST/MG
 Av. Afonso Pena nº 748, sala 410 - 4º andar, centro - Belo Horizonte MG
HORÁRIO - 09 horas às 17 horas. Aula teórica com exposição em data-Show; Prática de campo e Processamento dos dados.
INSTRUTOR Engenheiro Agrimensor Fernando Márcio Nascimento da Silva, formado pela Universidade Federal de Viçosa MG com trabalhos em: GPS e GIS, Eletrificação Rural para base de GIS.
OBSERVAÇÃO - Os participantes receberão material didático e certificado de participação. Este curso oferece orientações e conhecimentos aos participantes conforme conteúdos programáticos, não sendo instrumento para anotação e atribuição no Sistema CONFEA/CREA´s.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO RECEPTORES GEODÉSICO - Noções de Cartografia e Geodésia; Primícias de Avaliação de Equipamento; Métodos de Posicionamento versus Custos; Breve histórico do Sistema de Navstar-GPS; Componentes do Sistema Navstar-GPS; Princípios de DGPS (Posicionamento Diferencial com GPS); Planejamento da medição; Descrição do sinal WAD GPS; Formas de transporte e cuidados no manuseio; Métodos de medição e como concluir uma medição; Tipos de coordenadas (melhor utilização), diferenças entre UTM e Topográficas; Diferenças entre Medição e locação; Consultas de dados e informações em campo; Como descarregar um GPS (Transferência de dados); Processamento das informações colhidas; Identificação e melhora de Precisão e Acurácia; Geração de arquivo ASCII e DXF; Transformação de coordenadas ao plano topográfico; Geração de desenho planimétricos com extração de Perfil Longitudinal e Seções Transversais; Possibilidades diversas de aplicação do GPS e referências teóricas aos Sistemas de Posicionamento por Satélite Glonass e Galileo;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO RECEPTORES PORTÁTEIS DE NAVEGAÇÃO - Formas de transporte e cuidados no manuseio; Métodos de medição e como concluir uma medição; Transferência de dados para o PC; Cálculos de área; Geração de arquivo DXF; Manipulação de dados em GIS. Noções de Cartografia e Geodésia; Primícias de Avaliação de Equipamento; Métodos de Posicionamento versus Custos; Breve histórico do Sistema de Navstar-GPS; Componentes do Sistema Navstar-GPS; Princípios de DGPS (Posicionamento Diferencial com GPS); Planejamento da medição; Descrição do sinal WAD GPS; Formas de transporte e cuidados no manuseio; Métodos de medição e como concluir uma medição; Tipos de coordenadas (melhor utilização), diferenças entre UTM e Topográficas; Diferenças entre Medição e locação; Consultas de dados e informações em campo; Como descarregar um GPS (Transferência de dados); Processamento das informações colhidas; Identificação e melhora de Precisão e Acurácia; Geração de arquivo ASCII e DXF; Transformação de coordenadas ao plano topográfico; Geração de desenho planimétricos com extração de Perfil Longitudinal e Seções Transversais; Possibilidades diversas de aplicação do GPS e referências teóricas aos Sistemas de Posicionamento por Satélite Glonass e Galileo.
INSCRIÇÃO – COMO FAZER - Depósito bancário Banco nº 756 Engecred, agência 4156, conta corrente 3717001-5 Sistema Sicoob. Enviar cópia do recibo bancário e os dados do participante contendo nome, endereço completo, endereço eletrônico e telefone para o e-mail asseagri-mg@bol.com.br ou telefax (31)3421-2565.
Será considerada efetivada a inscrição após envio do respectivo comprovante bancário e dados do participante.
VAGAS LIMITADAS - MAIORES INFORMAÇÕES ATRAVÉS DOS TELEFONES: Tele fax: (31) 3421-2565 ou celular: (31) 9692-3431 Eng. Mariângela ou Ernani

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eventos no CREA em junho


Negociação de Reajustes Salariais - Indicativos e Comentários

Ontem, dia 6 de junho, uma comissão de representantes da APLENA constituída pelo presidente Julio De Marco, pelo vice presidente Ayrton Hugo de Andrade e Santos e pela membro do Conselho Diretor Júnia Márcia Bueno Neves, esteve na Secretaria de Planejamento em reunião com o Secretário Paulo Bretas e a Assessora Maria José da Secretaria Adjunta de Recursos Humanos para dar mais um passo nas negociações de reajustes de vencimentos para o ano de 2.011, em continuidade à reunião realizada em 16 de abril, sendo que apresentamos a seguinte pauta para negociação:

1- Incorporação das Gratificações GIAMEA e GSMEA;
2- Reajuste de vencimentos para reposição de perdas, do modo como se vem fazendo com as demais categorias, devendo o mesmo reajuste ter efeitos sobre a complementação proporcional da aposentadoria, na extensão de jornada e na vantagem pessoal;
3- A abertura da opção ao Plano de Carreira para aqueles que ainda não fizeram a opção;
4- A criação de um Plano de Incentivo à Aposentadoria -PIA- permitindo que optantes à jornada de 8 horas possam se aposentar considerando essa jornada uma vez que os recolhimentos há muito vêm sendo feitos sobre a jornada de 8 horas (quer seja em cargo de gerência ou em sistema de complementação de jornada);
5- Revisão no sistema de progressão de carreira contemplando novas graduações (como na carreira tributária) e punlicações (como já é ciado no plano mas não pontuado);
6- Realização de Concurso Público e extinção do sistema de contratações simplificadas, lembrando ser o ano vindouro um ano de eleições o que põe empecilhos à realização de processos seletivos.

Na argumentação sobre a incorporação das gratificações, além da existência da previsão orçamentária em lei, ponderamos que ela viria a solucionar questões como a não consideração de algumas secretarias pelo decreto de regulamentação e a extensão da licença maternidade pelo prazo de 6 meses em atendimento a nova legislação municipal.

Ainda mais, lembramos a situação dos engenheiros e arquitetos das Fundações, que são estatutários como nós e que precisam ter um Plano de Carreira criado para a categoria e que se considere a paridade nos vencimentos e gratificações para eles.

Embora muitas questões ainda necessitem uma maior discussão no Executivo, como a extensão da Licença Maternidade que não vem sendo praticada para pagamento das gratificações, a não consideração de reajustes de vencimentos para a complementação proporcional da aposentadoria e a extensão de jornada e a criação de um Plano de Incentivo à Aposentadoria, tendo sido solicitado o prazo de cerca de 10 dias para o retorno, algumas sinalizações foram repassadas.

O Executivo afirma que os reajustes que estão sendo previstos são aqueles possíveis tendo em vista a folha de pagamentos e a lei de responsabilidade fiscal e que todos esforços foram feitos para se chegar ao máximo que a Prefeitura pode suportar.

O que se prevê para a categoria, até o momento,  é em 2.011, um reajuste de 6,47%,  a ser pago em duas vezes em junho e novembro e, em 2.012, um reajuste de 7%, a ser pago em duas vezes em junho e novembro. Os valores de vale refeição seriam reajustados para R$ 12,50 em junho e para R$ 15,00 em novembro.

Ao apontarmos que esses reajustes são inferiores a de categorias da saúde e da educação nos foi alegado que o Executivo estabeleceu prioridade no atendimento a essas áreas, daí a diferenciação.

Não se prevê, ainda, a incorporação de gratificações, embora continuemos a insistir nesse ponto.

O que conseguimos que fosse estudado mais a fundo foi a extensão das gratificações a todos os engenheiros e arquitetos, mesmo porque há a intenção de se criar gratificações para os engenheiros e arquitetos da SLU, equiparando-as às nossas, não tendo sentido se considerar todos os profissionais dessas autarquias sem considerar todos os servidores da Administração Direta.

Não se prevê a abertura do Plano de Carreira nesse exercício e a alegação, mais uma vez, é a de exercer maior controle sobre a folha de pagamentos. A mesma justificativa foi dada para o reajuste de vantagens pessoais e para pensôes a aposentadorias. 

Foi reiterado ser uma preocupação do Executivo a realização de concursos, mas não há ainda uma previsão no curto prazo. No que se refere à Progressão na Carreira esta é uma questão que precisa ser analisada, mas para a qual não se tem um encaminhamento no curto prazo.


Doravante gostaríamos de fazer algumas análises sobre esses indicativos.

Em primeiro lugar, cabe colocar que reiteramos nossa posição contra a manutenção da utilização de processos de contratação simplificada de engenheiros e arquitetos em favor da realização de um concurso público.

Para nós a realização desse concurso e a extinção de pessoal contratado é muito importante para a consolidação do quadro de servidores e para a valorização desse quadro. Esse tipo de contratação tem sido usado para atendimento de duas prerrogativas da atual administração:
- entende-se que é muito mais fácil lidar e exigir a execução de determinadas atividades desse pessoal contratado para atendimento de metas e objetivos, pois esse é um pessoal com um tipo de envolvimento diferente com o serviço que presta, o que para nós além de uma grande inverdade, coloca o serviço executado em um grande risco, pois não assegura a continuidade dessas atividades e nem a responsabilidade pela realização delas, uma vez que o profissional contratado permanece no quadro por pouco tempo, além do que desperdiça-se todo um capital de conhecimento da atividade que só é agregado com a experiência;
- uma vez que os contratos assim celebrados não incidem nas folhas de pagamento, cria-se uma possibilidade de se comprovar o cumprimento da lei de responsabilidade fiscal de um modo mais simples.

No nosso entender tudo isso implica na não valorização do servidor, quer seja pelo ponto de vista da atividade que ele desempenha quer seja pelo ponto de vista de ser considerado apenas como um número numa folha de pagamento.

Um dos argumentos que colocamos para a necessidade de revisão de como se efetua o pagamento das gratificações através da incorporação baseia-se justamente na existência de contratados.

Sabemos que a Secretaria que constitui o ponto de maior discussão para atendimento a metas de governo é a SMARU e, justamente nela, é que nas atividades sobre as quais incide a pontuação de metas coletivas se concentram o maior número desses contratados. Ou seja, avaliação do serviço de um profissional do quadro de servidores é feita em cima de outro que pertence ao quadro de contratados. Isso não é justo com nenhum desses profissionais, deixando uma classe à mercê de outra (que, inclusive pode ser demitida a qualquer momento o que provocaria a alteração do cumprimento de metas), mas, antes de tudo, está errado.

Isso só corrobora a não valorização do serviço prestado pelo servidor o que é usado parta justificar nos níveis superiores de governo a atuação não considerada suficiente, para lançarmos mão de um eufemismo, como ainda parte do princípio que a atuação do servidor de nossa categoria estivesse toda relacionada à SMARU.

Esse é outro ponto sobre o qual temos batido e essa discussão permanece. O trabalho do engenheiro e do arquiteto é importante em si e não só em determinadas lotações. Talvez a publicação do Decreto n° 14.415, de 12 de maio de 2.011 constitua um passo nesse entendimento. Esse decreto estendeu a percepção das gratificações às Secretarias de Governo e de Esportes a partir da necessidade que essas secretarias tiveram em ter engenheiros e arquitetos trabalhando nelas e como o trabalho deles deveria ser valorizado como os dos demais. Enquanto nós apregoávamos essa importância a questão não teve algum tratamento, mas, a partir da necessidade sentida pelo próprio Governo pode se dar um outro tratamento a ela.

Uma das alegações apresentadas para a não incorporação das gratificações aos vencimentos foi o efeito que elas teriam na folha de pagamento ao se incidir sobre elas os qüinqüênios, os percentuais referentes a cada nível na carreira, etc. No entanto, como dissemos, propõe-se a equiparação às nossas gratificações, através da consideração de outras gratificações no valor de R$ 1.000,00 para o quadro de funcionários da SUDECAP e da SLU. Essa “equiparação” é fictícia no nosso entendimento, pois para a SUDECAP existe uma gratificação para a qual não há aferição de produtividade e que, por se tratar de trabalhadores do regime CELETISTA acabam incorporando-se aos vencimentos após um período de tempo. Lembramos que nossas gratificações são pagas a partir de um processo de verificação de produtividade e apenas uma delas se incorpora à fração de 1/30, para mulheres, e de 1/35 para homens, para efeitos de aposentadoria, a cada ano.

De um lado somos considerados como o topo da carreira de engenheiros e arquitetos, pois temos duas gratificações, ao qual todos os demais funcionários da área de atividades querem alcançar e por isso somos considerados (mas não tratados) como elite, mas uma elite a ser mantida sob controle... Para nós a aferição é ponto de honra, um ponto de ética – Onde já se viu pagar uma gratificação sem a pertinente verificação se o servidor faz jus a ela? Mas ética se aplica apenas à Administração Direta?
E, no que se refere à equiparação, por que não se consideram os SERVIDORES ESTATUTÁRIOS da Administração Indireta, das Fundações? E pior, por que não se faz a “paridade” entre os próprios servidores da Administração Direta, estendendo a gratificação a TODOS eles?

A resposta é sempre o aumento na folha de pagamento de estatutários, sendo lembrado pelo Governo que sempre haverão diferenças no tratamento entre estatutários e celetistas. O estranho é que até o Governo anterior considerava-se que a ênfase deveria recair sobre o servidor da administração direta, pois esse é o profissional que faz parte do patrimônio público funcional. Agora vivemos uma situação na qual se dá maior valor à execução de obras tendo em vista os eventos futuros. Mas nós também fazemos parte dos funcionários envolvidos nessas obras e de um modo muito mais comprometido, pois temos de sempre resguardar a qualidade de vida dos cidadãos de nossa cidade e nunca perdermos o foco no futuro de nossa cidade.
Ainda temos de percorrer um longo caminho para que a atual administração reconheça o nosso valor.

Por isso não esmorecemos a cada etapa de negociação que temos de enfrentar e permanecemos com nossas reivindicações.